da Agência iNFRA
No Nordeste, as obras, coordenadas pela Secretaria Nacional de Segurança Hídrica, ampliarão a cobertura do Projeto de Integração do Rio São Francisco e vão beneficiar milhões de brasileiros em áreas historicamente afetadas pela seca.
“O projeto de integração do São Francisco se assemelha ao sistema circulatório do corpo humano, onde a água, esse líquido vital, cumpre o papel do sangue”, compara o diretor do Departamento de Projetos Estratégicos da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica, Bruno Cravo. “Os dois grandes canais, que chamamos de eixos estruturantes, o Norte e o Leste, funcionam como artérias principais, levando o maior volume de água para o semiárido nordestino”, completou.
Segundo Cravo, é a partir desses canais principais que os chamados ramais associados cumprem um papel estratégico na capilarização do abastecimento.
“Esses ramais seriam como as veias do sistema, levando a água até áreas específicas onde os grandes eixos não alcançam diretamente. Temos exemplos como o Ramal do Apodi, do Salgado e Piancó em diferentes estágios de implantação e operação”, explica. “É por meio deles que conseguimos distribuir a água do São Francisco por adutoras e sistemas locais, atendendo de forma racional e eficiente o Nordeste Setentrional”.
Os ramais integram um conjunto de obras que visam promover o acesso contínuo e seguro à água no Nordeste. Somados aos eixos Norte e Leste, esses empreendimentos contribuem diretamente para o desenvolvimento regional, a inclusão social e o enfrentamento dos efeitos da escassez hídrica.








