da Agência iNFRA
O baixo investimento em infraestrutura energética digitalizada, armazenamento e redes inteligentes restringe o potencial brasileiro nas cadeias produtivas de baixo carbono e soluções limpas. Isto é o que aponta o estudo “Revisão das Estatísticas de Energia Mundial”, da KPMG, Instituto de Energia e Kearney.
Apesar disso, de acordo com o documento, com uma matriz elétrica predominantemente renovável, o país pode se beneficiar devido à sua matriz elétrica predominantemente renovável. Segundo o levantamento, o país tem vantagens competitivas para liderar as cadeias verdes globais, como as fontes limpas de energia elétrica, abundância de recursos e neutralidade geopolítica.
Para Manuel Fernandes, sócio-líder do setor de Energia e Recursos Naturais da KPMG no Brasil e na América do Sul, o Brasil precisa “superar desafios históricos, como a limitação da infraestrutura de rede, a dependência de importações estratégicas e a ausência de uma política industrial articulada”, a fim de se consolidar como um provedor de energia limpa e confiável.
O relatório mostra ainda que, no Brasil, há uma crescente atuação de estatais e grandes empresas energéticas para garantir segurança energética, mas falta uma política industrial articulada para integrar inovação, sustentabilidade e competitividade global.








