Marília Sena, da Agência iNFRA
O ministro dos Transportes, Renan Filho, disse na última quarta-feira (5) que os principais corredores de escoamento do agronegócio no país melhoraram a qualidade para receber a supersafra deste ano e que, para 2025, receberão mais R$ 4,5 bilhões em investimentos.
De acordo com o ministro, que discursou em apresentação conjunta com os ministérios da Agricultura e de Portos e Aeroportos sobre o plano de escoamento da safra de grãos, os investimentos serão na conclusão de obras estruturantes, ampliação da fiscalização e pesagem. É esperada também a realização de nove leilões de concessão em corredores rodoviários da safra.
O chefe da pasta destacou que o escoamento da safra será melhor para este ano de 2025 devido às melhorias de qualidade nas rodovias dos corredores do agro, que saíram de um índice de qualidade de 52% bom em 2022 para 83% em 2024. Segundo o ministro, também está previsto que a Nova Transnordestina transporte cargas neste ano nos trechos entre Piauí e Maranhão. Confira a apresentação disponibilizada pelo Ministério dos Transportes.
Ponte de Estreito
Renan Filho afirmou no evento que, se for necessário, o diretor de infraestrutura do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Fabrício Galvão, vai morar in loco para entregar ainda neste ano a reconstrução da ponte do Estreito, entre Tocantins e Maranhão, que caiu no final do ano passado deixando 14 pessoas mortas.
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, destacou em sua apresentação os investimentos do setor para o escoamento da Safra 2024/2025. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ressaltou os investimentos nas concessões hidroviárias e portuárias que estão em andamento e destacou a movimentação dos portos em sua apresentação.
Na visão dele, o momento é favorável para os investimentos no Brasil. “Vivemos um dos melhores momentos da economia, com equilíbrio das contas públicas, retomada da confiança do mercado financeiro e a aprovação da reforma tributária no ano passado, que criará um ambiente mais favorável para novos investimentos no Brasil”, afirmou.