da Agência iNFRA
A frota de veículos eletrificados no Brasil deve crescer 44 vezes até 2040, impulsionada por investimentos em infraestrutura e pela expansão dos modelos híbridos-flex, que combinam eletricidade e biocombustíveis. A projeção faz parte de um estudo do Instituto MBCBrasil em parceria com a LCA Consultores, que analisa os desafios e oportunidades da mobilidade de baixo carbono no país.
Segundo o levantamento, os veículos eletrificados devem representar mais de 27% da frota nacional de leves até 2040. O avanço depende de cerca de R$ 25 bilhões em investimentos para instalação de pontos de recarga e de políticas públicas que assegurem previsibilidade regulatória e estímulos à inovação.
O estudo também destaca o papel do biometano como vetor estratégico da transição energética. Produzido a partir de resíduos agroindustriais, o combustível pode substituir até 70% do consumo de diesel no transporte pesado, reduzindo emissões e fortalecendo o desenvolvimento regional.
A demanda por etanol, por sua vez, pode aumentar 2,4 vezes até 2040, impulsionada pelo uso em combustíveis sustentáveis de aviação e transporte marítimo. O Instituto avalia que o avanço dessas tecnologias, aliado à expansão da produção de etanol de milho e aos ganhos de produtividade da cana-de-açúcar, dão potencial ao Brasil para liderar a mobilidade de baixo carbono.








