da Agência iNFRA
Segundo leilão do Programa Eco Invest Brasil, iniciativa voltada à mobilização de capital privado para projetos sustentáveis, atraiu a participação de 11 instituições financeiras e representou uma demanda de R$ 17,3 bilhões em recursos catalíticos, com potencial de destravar R$ 31,4 bilhões em investimentos totais –combinando recursos públicos e privados– para a recuperação de áreas degradadas em todo o território nacional.
Do total demandado, R$ 16,5 bilhões foram contemplados por meio da linha pública de capital catalítico, resultando em R$ 30,2 bilhões em investimentos totais para viabilizar a restauração produtiva de cerca de 1,4 milhão de hectares, com apoio a produtores que apostam no uso sustentável da terra.
Os recursos serão desembolsados ao longo de 2025, 2026 e 2027.
O leilão contou também com o apoio técnico do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), parceiro estratégico na estruturação das linhas de crédito climático do Programa, e da Embaixada do Reino Unido no Brasil, com foco na promoção de soluções financeiras que combinem a atração de capital privado com impacto socioambiental positivo.
Outro resultado positivo observado no segundo leilão foi a ampliação do engajamento do setor bancário nacional com a agenda sustentável, já que três das 11 instituições financeiras selecionadas participaram pela primeira vez do Programa.
O Programa já se prepara para as próximas rodadas de captação, voltadas à atração de equity e ao financiamento de projetos na Amazônia Legal, ambas previstas para o segundo semestre de 2025.
Eco Invest Brasil e o Plano de Transformação Ecológica
O Eco Invest Brasil foi criado para impulsionar investimentos privados sustentáveis e atrair capital externo para projetos de longo prazo, oferecendo instrumentos de proteção contra a volatilidade do câmbio.
O primeiro leilão do Eco Invest foi realizado em 2024 e teve demanda total de R$ 6,8 bilhões, valor com potencial de alavancar cerca de R$ 45 bilhões em novos investimentos sustentáveis até 2026.








