da Agência iNFRA
A indústria nacional de cimento comercializou 6,1 milhões de toneladas em setembro, um crescimento de 4,6% quando comparado ao mesmo mês de 2024. De janeiro a setembro, foram comercializadas 50,3 milhões de toneladas, 3% acima do desempenho do mesmo período do ano anterior.
Diante do resultado, o presidente do SNIC (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento), Paulo Camillo Penna, ressaltou a resiliência do setor, que manteve uma performance positiva, em uma base de recuperação das vendas que teve início em 2024. Mas ele aponta que o aumento das incertezas na economia gera um ambiente de cautela.
Um indicador importante para analisar a performance da indústria, a venda por dia útil, registrou 252,8 mil toneladas, quantidade 1,9% menor da registrada no mesmo mês de 2024. Mas no acumulado do ano, houve crescimento de 3,7%. Este resultado, segundo o SNIC, reflete a “dualidade entre o mercado de trabalho ainda aquecido e o impacto de juros altos, inadimplência e endividamento elevados”.
Neste cenário, o foco da indústria do cimento segue sendo promover a alavancagem da demanda via habitação e infraestrutura. De acordo com a projeção atual, no cenário de referência, o consumo do cimento em 2025 deve ter um crescimento de 2%.
“Nossas projeções para 2025 refletem essa moderação, mas o foco em habitação social (MCMV) e soluções de infraestrutura sustentáveis, como o pavimento de concreto, são vetores cruciais que continuarão a contribuir com o consumo e o desenvolvimento econômico, social e ambiental do país”, disse Penna.








