Gabriel Vasconcelos, da Agência iNFRA
A greve nacional dos petroleiros teve “forte adesão” em todas as regiões do país e paralisou unidades estratégicas do sistema Petrobras, segundo a FUP (Federação Única dos Petroleiros).
O movimento iniciado à meia-noite desta segunda-feira (15) impactou seis refinarias, unidades de gás, plataformas, campos terrestres, terminais e subsidiárias, com paralisações totais ou cortes de rendição de turno, quando a equipe que deveria entrar para dar continuidade à operação não se apresenta, em adesão à greve, informou a FUP em nota.
Nesse primeiro dia de greve, diz a entidade, houve adesão em refinarias nos estados de Minas Gerais (Regap), Rio de Janeiro (Reduc), São Paulo (Replan, Recap e Revap) e Paraná (Repar), todas sem rendição de turno. Também registraram paralisação a UTGCAB, em Macaé, e a Estação de Compressão da TBG em Paulínia, que permanece totalmente parada.
A greve alcançou ainda 14 plataformas da Bacia de Campos, com desembarques já registrados nas plataformas P-58, P-57, P-40 e P-56, além dos campos de produção terrestre da Bahia, unidades da Transpetro, da TBG, da PBio e do Terminal Aquaviário de Coari (AM), com 100% de adesão dos trabalhadores da operação.
A greve é uma resposta à proposta da Petrobras para o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), considerada insuficiente pela categoria diante de altos lucros e distribuição de dividendos pela estatal.
“A paralisação segue por tempo indeterminado, até que a gestão da Petrobras apresente uma proposta que contemple os eixos centrais da pauta dos trabalhadores: fim definitivo dos planos de equacionamento do déficit da Petros (fundo de pensão), a reconquista de direitos históricos retirados da categoria em governos anteriores e uma Petrobrás comprometida com a soberania nacional e com seus trabalhadores”, diz na nota o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.








