da Agência iNFRA
O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) publicaram a metodologia para calcular a Capacidade Remanescente do SIN que será usada nos LRCAP (Leilões de Reserva de Capacidade) de 2026. O documento, aprovado pelo MME (Ministério de Minas e Energia) e disponível nos portais da ANEEL, ONS e EPE, valerá para os dois certames que contratarão termelétricas (a gás, carvão, óleo e biodiesel) e hidrelétricas com entrega entre 2026 e 2031.
O cálculo definirá quanta potência adicional pode ser conectada em pontos específicos da Rede Básica, DIT e ICG sem causar congestionamentos ou violações técnicas. A análise considerará os 5% piores cenários de geração para simular condições críticas e será feita em três níveis: barramento individual, subárea e área do SIN.
Um ponto que deve ser levado em consideração pelos agentes é que violações por curto-circuito solucionáveis com substituição de equipamentos (como disjuntores) não limitarão a oferta de capacidade, exceto se inviabilizarem o prazo de entrada da usina. A confiabilidade N-1 será aplicada na Rede Básica, exceto em conexões específicas.
Até 16 de janeiro de 2026, o ONS publicará uma nota técnica com os valores quantitativos (em MW) da capacidade remanescente por barramento, que serão usados para classificar os lances nos leilões.








