da Agência iNFRA

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou, nesta segunda-feira (9), que foi contratado para estruturar o projeto de revitalização do terreno da Estação Leopoldina, no centro do Rio de Janeiro. A assinatura do contrato foi realizada na sede do órgão, no Rio.

O estudo a ser conduzido pelo banco foi solicitado pela SPU (Secretaria do Patrimônio da União), vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, e pela Prefeitura do Rio de Janeiro. A modelagem será feita em 90 mil m², de um total de 124 mil m² de terreno do antigo terminal ferroviário. Os outros 34 mil m² foram cedidos pela União à prefeitura do Rio, para a restauração do edifício da estação.

Operações consorciadas
A política do governo federal de apoio aos municípios na elaboração de projetos de PPP (Parceria Público-Privada) de ocupação urbana foi qualificada pelo PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) no último mês de março. Pelas chamadas “operações consorciadas”, imóveis da União abandonados ou sem uso são cedidos aos governos locais, para recuperação e uso em serviços públicos.

De acordo com a ministra Esther Dwek, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, a revitalização da Estação Leopoldina está inserida no esforço do governo de dar novo uso aos imóveis públicos ociosos. “Atendendo ao pedido do presidente Lula, queremos garantir que nenhum prédio da União permaneça vazio”, afirmou a ministra, sobre o projeto.

A SPU (Secretaria de Patrimônio da União), subordinada à pasta comandada por Dwek, é órgão encarregado pelos milhares de imóveis pertencentes ao governo federal que estão abandonados ou inutilizados.

De acordo com Marcus Cavalcanti, secretário especial do PPI, a expectativa para este ano é de realizar 82 leilões de projetos qualificados na carteira, com projeção de investimentos na casa de R$ 130 bilhões. Nos dois primeiros anos do governo, foram 67 projetos, com R$ 154 bilhões contratados.