Brava trabalha para colocar à venda volumes de gás reinjetados na Bahia, diz Décio Oddone

Gabriel Vasconcelos, da Agência iNFRA

A Brava Energia trabalha para colocar à venda a sua produção de gás na Bahia que estava sendo reinjetada, disse o CEO da petroleira, Décio Oddone, nesta terça-feira (13), em videoconferência com investidores. A medida integra um pacote para aumentar a eficiência desses ativos após a desistência de sua venda, comunicada a mercado na semana passada. Na ocasião, a Brava informou ter optado por manter portfólio diversificado e apontou recordes de produção recentes na Bahia.

“Queremos integrar a produção de gás na Bahia com o que temos em Manati [BA], que tem uma estação de compressão com grande ociosidade. Estamos discutindo com operador [Petrobras] o uso dessa instalação”, disse. Sobre Manati, especificamente, Oddone falou em usar o campo maduro como instalação para armazenagem de gás.

O executivo falou em “aumento de receitas e diluição de custos” tanto para a operação da Bahia quanto em outras regiões, na terra e no mar. O objetivo, disse Oddone, é desalavancar a petroleira após um pico de custos que viabilizou, no fim de 2024, o novo sistema de produção de Atlanta, principal campo da companhia na Bacia de Santos.

Na Bahia, a Brava opera dois polos de produção, Rio Ventura e Recôncavo, que juntos formam o Cluster Recôncavo. Em 2024, esses ativos produziram uma média de 3,52 mil boed (barris de óleo equivalente por dia).

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