da Agência iNFRA
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a FIERGS (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul) defendem duas medidas que consideram essenciais para acelerar a recuperação do estado, após as fortes chuvas e enchentes das últimas semanas.
As medidas seriam flexibilizar a antecipação do vale-pedágio obrigatório; e suspender o tabelamento do frete. De acordo com as entidades, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) está avaliando essas solicitações.
As entidades entregaram ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, uma lista com mais de 40 medidas consideradas urgentes e necessárias para o reerguimento da indústria e economia gaúchas. A cerimônia de entrega a Alckmin – que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – foi em 17 de maio.
A FIERGS estima que serão necessários ao menos R$ 7 bilhões para a reconstrução viária do estado após as fortes chuvas e alagamentos das últimas semanas.
O presidente em exercício da FIERGS, Arildo Bennech Oliveira, destaca também a importância de ser regulamentada a Lei 14.437/2022, que institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
“Precisamos ser rápidos, acreditamos que se essas medidas forem tomadas e o dinheiro chegar a tempo, certamente nós vamos ter o Estado novamente de pé em três anos”, comentou.
Segundo o governo do estado, permanecem ao menos 35 interdições parciais ou totais em rodovias federais e 68 bloqueios em estradas administradas pelo ente federativo.