da Agência iNFRA
A demanda total por transporte de carga aérea cresceu em julho 5,5% na comparação com o mesmo mês de 2024. Os dados são da Iata (Associação de Transporte Aéreo Internacional). De acordo com a entidade, a capacidade registrou um aumento de 3,9%, em relação com julho do ano anterior.
Ainda segundo a associação, a maioria das principais rotas comerciais apresentou alta, com exceção da rota Ásia-América do Norte, que registrou uma queda de 1% na comparação com o mesmo período de 2024. “Uma queda acentuada no comércio eletrônico, com o fim das isenções dos EUA para pequenas remessas, que provavelmente foi compensada pelos transportadores que anteciparam o envio de mercadorias antes do aumento das tarifas de importação para o país”, observou o diretor-geral da Iata, Willie Walsh.
Para Walsh, o impacto das mudanças nas políticas comerciais norte-americanas ficará mais claro nos dados de agosto. No entanto, o executivo indica que é importante acompanhar toda a rede global. “Um quinto da carga aérea viaja na rota comercial Europa-Ásia, que registrou 29 meses de expansão consecutiva, com um crescimento de 13,5% em relação a julho do ano anterior”, afirmou.
A Iata destacou alguns fatores relativos aos números divulgados, como a queda de 9,1% no preço do combustível de aviação, em relação ao mesmo período do ano passado – porém 4,3% acima do registrado em junho deste ano. Outro fator apontado é a diminuição da manufatura global em julho, com uma queda para 49,66 do PMI – a segunda vez desde janeiro em que o nível de crescimento fica abaixo de 50 pontos.
Já as novas encomendas de exportação mostram uma diminuição da confiança em meio ao cenário de incertezas trazido pela nova política comercial dos EUA, permanecendo negativas, em 48,2 pontos, pelo quarto mês seguido.








