01/12/2025 | 16h19  •  Atualização: 01/12/2025 | 16h27

Iata: demanda aérea cresce 6,6% e carga bate recorde de 4,1%

Foto: Domínio Público

da Agência iNFRA

A demanda global por passageiros aéreos cresceu 6,6% em outubro de 2025 na comparação com o mesmo mês de 2024, segundo a Iata. A capacidade (ASK) avançou 5,8% e a taxa de ocupação alcançou 84,6% (+0,7 p.p.).

O tráfego internacional subiu 8,5% (ocupação +1,1 p.p.), com destaque para Ásia-Pacífico (+10,9% em RPK) e Oriente Médio (+10,7%). No segmento doméstico, a demanda cresceu 3,4% ante 3,6% de capacidade, mantendo ocupação em 84,6% (-0,1 p.p.). O Brasil liderou o desempenho interno global com alta de 12,4%.

No mercado de carga aérea, o volume mensurado em CTK aumentou 4,1% em relação a outubro de 2024 (+4,8% nas operações internacionais), estabelecendo novo recorde mensal e somando oito meses consecutivos de expansão. A capacidade (ACTK) cresceu 5,1% no total (+6,4% no internacional).

Dados de setembro e indicadores de outubro reforçam o dinamismo do setor de cargas: o comércio global de bens subiu 5,3% e a produção industrial avançou 3,7% na comparação anual — o maior ritmo desde março de 2025 e o melhor resultado mensal desde 2022. O PMI de manufatura global chegou a 51,45 em outubro, enquanto as novas encomendas de exportação ficaram em 48,31, refletindo cautela diante de incertezas tarifárias. O querosene de aviação encareceu 2,5%, influenciado pelo crack spread quase duas vezes maior que o do ano anterior, apesar da queda do petróleo bruto.

Desempenho regional da carga em outubro de 2025:

  • Ásia-Pacífico: demanda +8,3%, capacidade +7,3%
  • Europa: demanda +4,3%, capacidade +4,3%
  • Oriente Médio: demanda +5,7%, capacidade +10%
  • América do Norte: demanda -2,7%, capacidade +0,1%
  • América Latina: demanda -2,7%, capacidade +2,8%
  • África: demanda +16,6% (maior alta global), capacidade +20%

A maioria dos principais corredores comerciais apresentou crescimento de volumes, exceto rotas América do Norte–Ásia e intra-Europa. O eixo Europa–Ásia liderou com alta de dois dígitos, seguido por Oriente Médio–Ásia, África–Ásia e conexões dentro da Ásia. A rota Europa–América do Norte teve expansão moderada, enquanto Europa–Oriente Médio ficou estável. O setor entra no 4º trimestre sustentado por forte movimentação sazonal e adaptação das cadeias logísticas ao cenário tarifário global.

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