Gabriel Vasconcelos, da Agência iNFRA
O diretor de Exploração e Desenvolvimento da Shell Brasil, Lúcio Prevatti, disse nesta terça-feira (17) que a estratégia da companhia foi reforçar posição onde já atua, caso da Bacia de Santos. A petroleira levou quatro dos 11 blocos arrematados no universo de 54 unidades nesta bacia, desembolsando R$ 21,3 milhões no leilão do 5ª Ciclo da Oferta Permanente de Concessão da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
A Shell não fez ofertas nem na Bacia de Pelotas, onde arrematou 29 blocos no certame de concessão de 2023, e também não fez propostas por blocos nas bacias da Margem Equatorial, a da Foz do Amazonas e Potiguar.
“A Margem Equatorial tem todo um grupo de fatores de risco, e este [dificuldade de licenciamento ambiental] não é o único. Quando se coloca o risco técnico associado aos riscos não técnicos, essa multiplicação de riscos, sem dúvida nenhuma, levam à decisão [negativa]”, diz Prevatti.
Sobre Pelotas, o executivo disse que a Shell já tem uma “área muito grande” nessa bacia e vai focar em trabalhar nos seus dados para passar à próxima fase de exploração. Na Bacia de Pelotas, a Shell atua em consórcio com a Petrobras.
Foto: Roberto Rosa/Shell