da Agência iNFRA
O MPor (Ministério de Portos e Aeroportos) tem adotado ações preventivas para assegurar a navegabilidade, o abastecimento de combustíveis e o transporte de insumos para a Zona Franca de Manaus (AM).
Em Porto Velho (RO), o rio Madeira registra atualmente 2,95 metros de profundidade, 1,75 metro acima do nível do mesmo período de 2024.
A dragagem já está em andamento nos trechos críticos entre Porto Velho e a cidade de Manicoré, no Amazonas. A campanha começou em julho pelo passo Salomão-Fausto (concluído em agosto), e agora concentra esforços no passo Miriti, de onde serão retirados cerca de 480 mil metros cúbicos de sedimentos, quase metade do volume previsto para 2025. A expectativa é concluir esta etapa até 20 de setembro.
Planejamento
De acordo com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), o cronograma da campanha de dragagem é dinâmico e se ajusta conforme o comportamento do rio. Trechos como Papagaios e Costa São Paulo, inicialmente previstos para dragagem, foram liberados para navegação, permitindo otimizar recursos.
O DNIT também estruturou o Plano Anual de Dragagem e Manutenção Aquaviária e o Plano de Sinalização Náutica para o Amazonas, com duração de cinco anos.
Para a campanha 2025/2026, o planejamento já foi aprovado e as ordens de serviço emitidas, com início previsto para meados de setembro e conclusão até o fim do ano, garantindo a continuidade da navegação em rotas estratégicas como Manaus–Itacoatiara, Benjamin Constant–São Paulo de Olivença e Coari–Codajás.
Além de garantir a navegabilidade, as ações do Ministério beneficiam populações ribeirinhas, comunidades tradicionais e operadores logísticos, assegurando o abastecimento de combustíveis, alimentos e insumos, integrando cadeias produtivas da Zona Franca de Manaus e do agronegócio, e aumentando a segurança e eficiência do transporte fluvial.








