Gabriel Tabatcheik, da Agência iNFRA
O Porto do Rio de Janeiro ganhou hoje, no dia de seu aniversário de 110 anos, uma nova edição do Caderno Porto do Rio Século XXI: desenvolvimento e integração Porto-Cidade. O documento, disponível neste link, foi apresentado ao setor durante o iNFRALive, programa produzido pela Agência iNFRA. O evento contou com a participação de autoridades, empresários e trabalhadores para tratar da importância do porto para a cidade e está disponível neste link.
O trabalho complementa o PELC/RJ 2045 (Plano Estratégico de Logística e Cargas) e registra a nova fase de expansão das atividades relacionadas ao Porto do Rio, revigorando o sistema regional de transportes.
Segundo um dos idealizadores do estudo, o secretário de Transportes do Rio de Janeiro, Delmo Pinho, “nenhum lugar no Brasil fez um trabalho como o Porto do Rio Século XXI”. “Esse trabalho é inteiramente com participação financeira da iniciativa privada, mas com exaustiva participação não só das empresas como dos trabalhadores e dos entes públicos. Todos se juntaram para trabalhar para o bem comum”, explicou o secretário.
Essa é a terceira edição do caderno, que foi publicado também em 2006 e 2012. Comparada com a anterior, a versão lançada hoje aborda a expansão dos terminais de contêineres e veículos no Caju (2015); a dragagem do canal de acesso marítimo, bacia de evolução e terminais do Caju, para a profundidade de 15 metros (2017); a consolidação do Porto do Rio como a mais importante base de apoio offshore do país na assistência à indústria do petróleo. A nova versão também trata da condição de “Land Port” das operações de cruzeiros marítimos.
O iNFRALive debateu outros temas de relevância para o porto, como a construção de novos acessos e os projetos de privatização de companhias docas que estão sendo avaliados pelo governo federal. O iNFRALive – 110 Anos do Porto do Rio foi uma realização da CDRJ (Companhia Docas do Rio de Janeiro) e teve o patrocínio do Sindoperj (Sindicato dos Operadores Portuários do Rio de Janeiro), do Pier Mauá, do Terminal de Trigo do Rio de Janeiro, da Triunfo Logística, da Multirio Terminais e do ICTSI Rio, com apoio da Logística Brasil.