Geraldo Campos Jr. e Marisa Wanzeller, da Agência iNFRA

O deputado Diego Andrade (PSD-MG) assumiu nesta quarta-feira (19) a presidência da CME (Comissão de Minas e Energia) da Câmara dos Deputados. Em seu discurso de posse, defendeu a conclusão das obras da usina nuclear Angra 3 e a necessidade de dar atenção ao trabalho das distribuidoras de energia elétrica.

“Precisamos que as nossas distribuidoras consigam fazer um bom trabalho para o cidadão. Temos problemas a serem superados com isso. Temos obras que precisam ser concluídas, não podemos deixar as coisas pela metade. Temos que concluir Angra 3, sim, é uma posição minha, porque temos que começar as coisas e terminar”, afirmou.

Andrade também destacou que pretende dar atenção a “novas tecnologias”, como baterias, “importantes para o segmento fotovoltaico”. Também prometeu ter olhar especial para a atividade de mineração, que ele defendeu que precisa ser “sustentável, justa e mais segura”.

Próximos passos
À imprensa, Andrade afirmou que na próxima semana deve ocorrer a eleição das vice-presidências do colegiado e que o deputado Otto Alencar Filho (PSD-BA) foi indicado para ocupar a primeira vice.

O novo presidente da comissão disse que pretende reunir-se nos próximos dias com membros da CME e do PSD para definir as prioridades de trabalho da comissão para o ano. Afirmou ainda que manterá diálogo constante com o MME (Ministério de Minas e Energia).

Disputa acirrada
Diego Andrade foi o único candidato a disputar a eleição formal para a comissão, fruto de acordo fechado na noite de terça-feira (18), que deu o comando do colegiado ao PSD após uma dura disputa com o PL. A sigla da oposição pretendia indicar para a presidência o deputado Joaquim Passarinho (PL-PA). Com a vitória do PSD na disputa, o deputado mineiro foi eleito, com 26 votos dos 26 presentes. 

Ao assumir, Andrade acenou para o seu adversário, Joaquim Passarinho. “Registrar minha admiração ao deputado Passarinho. Decente, honesto, pessoa do bem, que pode contar comigo”, disse.