da Agência iNFRA
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que, no entendimento da estatal, qualquer medida do governo para aumentar a progressividade de participações especiais só vai incidir sobre novos contratos. Ela falou a jornalistas, nesta quarta-feira (18), em um café sobre seu primeiro ano de gestão, realizado na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro.
Isso excluiria o megacampo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, principal alvo do governo para engordar as participações especiais no curto prazo. A medida é estudada pelo MME (Ministério de Minas e Energia) e integra o pacote de medidas que permitiria incrementar a arrecadação em cima do setor de óleo e gás em até R$ 35 bilhões até 2027. “Essa medida não retroage. Entendemos que qualquer alteração para mais participações especiais vai afetar contratos daqui para frente e não para trás”, disse Magda.