Gabriel Vasconcelos, da Agência iNFRA
O leilão das chamadas áreas não contratadas do pré-sal teve edital publicado na noite desta segunda-feira (25) e vai acontecer em 4 de dezembro, na B3, em São Paulo, informou a PPSA (Pré-Sal Petróleo), estatal que gere a parcela da produção pertencente à União.
É o caso da produção de petróleo e gás relativa às partes da jazida dos campos de Mero, Tupi e Atapu que ultrapassam os limites de blocos já leiloados no passado e que, por isso, não pertencem às concessionárias desse bloco, mas à União. Trata-se de 3,5% de Mero, 0,5% de Tupi e 0,9% de Atapu, informou a PPSA. Esse três campos estão entre os seis mais produtivos do país na atualidade, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
O leilão desse óleo garantido, já em produção, tem arrecadação relevante, estimada em R$ 14,78 bilhões pelo governo ferderal. A sessão pública estava inicialmente prevista para 26 de novembro, mas acabou postergada por oito dias, para o início de dezembro.
Os três campos são operados pela Petrobras e têm como parceiros a anglo-holandesa Shell, a francesa TotalEnergies, as chinesas CNODC e CNOOC, além da portuguesa Galp. Segundo fontes do mercado, por já conhecerem os ativos, estas são as empresas favoritas na disputa pelas parcelas adicionais.
Seminário de apresentação
A PPSA vai realizar um seminário de lançamento do leilão em 1º de setembro. Depois, de 9 de setembro a 5 de novembro, a PPSA vai disponibilizar um pacote de dados híbrido sobre as jazidas e vai deixar aberta aos interessados, até 8 de setembro, a possibilidade de contribuir para as regras do edital e redação dos contratos.
“Estamos oferecendo ao mercado ativos de classe mundial, localizados no coração do pré-sal brasileiro, uma das províncias petrolíferas mais produtivas do mundo. Trata-se de uma oportunidade rara: todos os campos estão em operação, com poços de altíssima produtividade e reservas expressivas. Certamente atrairemos investidores que buscam ativos em operação de alta performance, com fundamentos comprovados e potencial de crescimento”, disse em nota o diretor-presidente da PPSA, Luis Fernando Paroli.








