Gabriel Vasconcelos, da Agência iNFRA
A PPSA (Pré-Sal Petróleo), empresa pública que gere os contratos de concessão do pré-sal e administra a parte em óleo da União, espera arrecadar R$ 25 bilhões durante o 5º Leilão de Petróleo da União desta quinta-feira (26). A disputa acontece na B3, a partir das 9h, em São Paulo. Serão leiloados 74,5 milhões de barris de petróleo da União dos campos de Mero, Búzios, Sépia e Itapu, todos na Bacia de Santos. As cargas são referentes às parcelas da União na produção desses campos em 2025 e 2026.
Dez empresas estão habilitadas e podem participar, em grupo ou individualmente, do leilão. São elas as chinesas CNOOC e PetroChina, Shell, Equinor, TotalEnergies, ExxonMobil, Galp, Petrobras, Prio e Refinaria de Mataripe (Acelen). Oito delas atuam no regime de partilha do pré-sal. As exceções são Prio e Refinaria de Mataripe (Acelen). Equinor e ExxonMobil participam pela primeira vez de um certame desse tipo.
Preços mínimos
Para os quatro lotes de Mero, o limite mínimo de preço é o do Brent datado menos US$ 3,03/bbl. Já para o lote 5, de Búzios, será o Brent datado menos US$ 3,23/bbl. No lote 6, de Itapu, esse mínimo será Brent datado menos US$ 2,73/bbl e, para o lote 7, de Sépia, Brent datado menos US$ 4,13/bbl.
Histórico
No último leilão desse tipo, realizado em julho de 2024, foram vendidos 37,5 milhões de barris de petróleo – próximo à metade da carga atual – referentes à produção estimada da União em 2025 nos Campos de Mero e Búzios. A arrecadação foi de aproximadamente R$ 17 bilhões em função de um Brent mais valorizado que o de momento. Então, saíram vencedoras Petrobras (14,5 milhões de barris), CNOOC (12 milhões de barris) e PetroChina (11 milhões de barris).
Desde o último leilão, a PPSA também realizou vendas na modalidade spot para Petrobras, Galp, Refinaria de Mataripe e PetroChina. Essas vendas totalizaram 4 milhões de barris, sendo 2,5 milhões de barris para a Petrobras, empresa mais ativa na compra de petróleo da União.