da Agência iNFRA
A cidade de São Paulo incorporou, nesta quarta-feira (17), 140 novos ônibus elétricos à frota do transporte público, sendo 96 deles adquiridos com financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Totalmente movidos a bateria, os veículos contribuem para a redução das emissões e para a melhoria da qualidade do ar, além de oferecerem mais conforto aos passageiros, informou o BNDES. Os novos coletivos emitem menos ruído e contam com ar-condicionado, tomadas USB para recarga de dispositivos móveis e conexão Wi-Fi. Parte da frota também está equipada com câmeras integradas ao Smart Sampa, sistema de monitoramento da prefeitura, reforçando a segurança no transporte urbano.
O apoio do BNDES ao município foi estruturado em contrato firmado no fim de 2024, que prevê financiamento de R$ 2,5 bilhões para a aquisição de 1,3 mil ônibus elétricos de fabricação nacional. Desse total, 494 veículos já receberam apoio do banco. A iniciativa contribui para o cumprimento da Lei Municipal nº 14.933/2009, que estabelece a meta de zerar as emissões de gás carbônico de origem fóssil no transporte coletivo até 2038.
Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a iniciativa reforça o compromisso com a descarbonização da mobilidade urbana. “Ao apoiar a eletrificação das frotas, o Banco contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, para a diminuição da poluição do ar nas cidades e para um modelo de mobilidade mais eficiente, moderno e alinhado aos desafios climáticos”, afirmou.
Desde 2023, o BNDES já aprovou R$ 4,5 bilhões em crédito para projetos de ônibus elétricos em cidades como Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo, além de operações com os estados do Espírito Santo e da Bahia e com operadores privados. Esses financiamentos viabilizam cerca de R$ 6 bilhões em investimentos e a aquisição de aproximadamente 2 mil veículos, com potencial de reduzir 122 mil toneladas de CO₂ por ano.








