Leila Coimbra, da Agência iNFRA
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também saiu vitorioso nesta quarta-feira (1º) com a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado.
Os dois são do mesmo partido, o PSD, o e do mesmo estado, Minas Gerais, e aliados políticos de primeiríssima hora. Com a vitória de Pacheco, Silveira deve conseguir finalmente emplacar Bruno Eustáquio na secretaria-executiva da pasta. Até agora, nenhuma das cinco secretarias do MME (Ministério de Minas e Energia) foi preenchida
O PT dificultou as nomeações de partidos que se juntaram à campanha de Lula no segundo turno, ou depois das eleições, na chamada frente ampla, e isso quase custou a reeleição do candidato do governo no Senado.
Nos últimos dias, o senador Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro, ganhou força. O placar foi 49 a 32 para Pacheco, mas Marinho saiu da disputa maior do que entrou.
O sinal amarelo acendeu na terça-feira (31), quando três senadores do partido de Pacheco anunciaram voto em Marinho: Nelsinho Trad (MS), Lucas Barreto (AP) e Samuel Araújo (RO).
Depois da reeleição de Pacheco, o governo voltou a respirar e as negociações para o segundo escalão do Ministério de Minas e Energia devem destravar.
Thiago Barral, atual presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), deve ser o a secretário de Planejamento e Transição Energética; Pietro Mendes, o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; e Gentil Nogueira Júnior, o secretário de Energia Elétrica.