“Não é privatização”, diz diretor do BNDES sobre concessões e PPPs sociais

da Agência iNFRA

Nessas áreas de PPPs Sociais, os grandes projetos para 2025 em estruturação pelo BNDES, segundo o diretor de Planejamento e Relações Institucionais, Nelson Barbosa, são a retomada do projeto do Inca (Instituto Nacional de Câncer), no Rio de Janeiro, e o avanço em PPPs (Parcerias Público-Privadas) com uma dezena de projetos envolvendo escolas e creches.

“O desafio agora é o ensino fundamental e as creches para governos municipais”, avalia Barbosa.

Rebatendo críticas de alas mais à esquerda do governo sobre haver privatização nessas áreas, o diretor afirma que a estruturação de projetos inclui diálogo com lideranças políticas e sindicatos.

“Uma concessão, uma PPP não é uma privatização”, disse. “O caso mais recente, que gerou algumas perguntas, foi com as escolas de São Paulo. Queria deixar claro que se trata de uma PPP. Construção de novas unidades, construção de escola no Brasil, sempre foi feito com empresa privada”, afirmou, acrescentando que os serviços pedagógicos permanecem sob a responsabilidade do governo.

No caso de hospitais, ele afirma que é um caso um pouco mais complexo, visto que cada hospital tem sua dinâmica, considerando público-alvo e tratamentos. “Por isso que a gente está apostando muito nesse contrato com o Inca. É um projeto que já vem de longe, tem um projeto de engenharia feito há muito tempo, e a própria comunidade médica do Rio de Janeiro está apoiando”, afirmou.

Perguntado sobre haver apetite para a robusta carteira de projetos, o diretor afirmou que o banco realiza o chamado market sounding, no qual o mercado é ouvido em todas as fases do projeto a fim de aferir se há atratividade, e não apenas quando os projetos vão a leilão. O banco também considera experiências passadas na estruturação de novos projetos.

“Depende de cada setor. A gente tem visto fundos de investimentos entrando [em concessões], se articulando. Em setores de educação, são firmas que já prestavam serviço ao governo. Em construção civil, firmas que combinam reforma e prestação de serviço. Cada área tem sua dinâmica”, disse Barbosa.

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