da Agência iNFRA
O preço do etanol em setembro teve um crescimento médio nacional de 1,5% e alta de 2,2% nas capitais. Os maiores aumentos foram verificados nas regiões produtoras do combustível, como Sudeste, onde avançou 2%, e Centro-Oeste, com elevação de 1,9%.
Os outros combustíveis apresentaram quedas discretas no mês. O preço da gasolina comum e da gasolina aditivada registraram redução de 0,1%; o GNV (Gás Natural Veicular) e o diesel comum caíram, ambos, 0,3%; e o diesel S-10 teve uma diminuição no preço de 0,2%.
Os dados foram levantados pela Veloe e pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que, em parceria, elaboram o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade. O levantamento completo pode ser lido neste link.
De acordo com a Veloe, um dos principais motivos para a alta no preço do etanol foi a alteração nos percentuais de mistura obrigatória de etanol na gasolina e no diesel a partir de 1º de agosto, conforme definição do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética). Com a mudança, a demanda por etanol anidro sofreu um aumento estrutural, o que teria levado à elevação nos preços.
A safra e a escolha entre produzir açúcar ou etanol foram apontados como outros fatores que teriam contribuído com o aumento dos preços. Foram menos influentes câmbio, impostos e política de preços, que em setembro ficaram estáveis.
Na média nacional, os preços por litro ficaram em R$ 6,276 para gasolina comum, R$ 6,426 para gasolina aditivada, R$ 4,332 para etanol, R$ 4,740 para GNV, R$ 6,106 para diesel comum, e R$ 6,165 para diesel S-10. No acumulado de 2025, as variações nos preços foram de +4% para o etanol, +1% para gasolina comum, +0,9% para gasolina aditivada, -1% para diesel comum, -0,8% para diesel S-10, e -0,4% para GNV.
O acumulado dos últimos 12 meses registrou aumento em todos os combustíveis analisados, exceto GNV, que teve queda de 0,9%. Etanol teve aumento de 5,1%; gasolina comum e aditivada, 1,7% ambas; diesel comum, 0,7%; e diesel S-10, 0,8%.








