Ministro de Minas e Energia diz que desconhece os rumores sobre a sua saída do cargo

Leila Coimbra, da Agência iNFRA

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse à Agência iNFRA, na última quinta-feira (29), que desconhece os rumores que circularam nos bastidores políticos, de que sua saída do cargo estaria na mesa de negociação entre parlamentares e o Palácio do Planalto.

Nos últimos dias surgiu nos corredores do Legislativo a conversa de que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), teria dito que nenhum projeto do interesse do MME seria pautado no plenário da Casa enquanto Bento ocupar a cadeira de ministro. Dentre eles a PEC da Cessão Onerosa – que precisa ser votada até a próxima semana para que o leilão ocorra neste ano – e o PL do GSF (risco hidrológico).

Cargos em estatais
O motivo do desentendimento, segundo consta, seria o fato de Alcolumbre ter pedido cargos na Eletronorte, em Furnas e em Itaipu, que foram negados pelo almirante – já que a determinação do presidente Jair Bolsonaro na época era de não negociar indicações políticas.

“Eu desconheço isso, e conheço o Davi desde o primeiro mandato dele como deputado federal e temos uma excelente relação tanto profissional como pessoal, um tratamento de amizade”, disse o ministro à Agência iNFRA, por telefone.

Sobre a informação de que o presidente do Senado teria pedido cargos, o ministro respondeu: “Eu nunca recebi dele nenhum pedido que não fosse republicano”.

Indicação ao STM
Nos corredores políticos também surgiram rumores de que o almirante poderia ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro a uma vaga no STM (Superior Tribunal Militar), em 2020, ­se saísse agora do cargo de ministro.

Em maio do próximo ano o almirante de esquadra Álvaro Luiz Pinto se aposenta no Superior Tribunal Militar, uma vaga destinada a um oficial da Marinha na ativa.

A indicação seria uma espécie de prêmio caso Bento deixasse o ministério para satisfazer a um suposto pedido do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

O ministro disse, no entanto, que essa tese não faz sentido, uma vez que ele não poderia assumir o STM, mesmo se quisesse: “Em maio de 2020 eu já estarei na reserva, porque entro compulsoriamente no dia 31 de março. Então, mesmo se eu quisesse, não haveria essa possibilidade”, disse Bento.

Cotados
Em meio aos rumores da possível vacância da cadeira de chefe da pasta de Minas e Energia, surgiram também os prováveis candidatos à sucessão. O nome citado como favorito foi o do ex-ministro Fernando Coelho Filho (DEM-PE), que contaria com o apoio dos seus colegas de partido: o presidente do Senado e também o da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Corre por fora o ex-deputado baiano José Carlos Aleluia, que também é do DEM e tem forte atuação no setor elétrico, mas está no momento sem mandato.

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