da Agência iNFRA
A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) reforçou que as normas para transporte de líquidos em bagagem de mão em voos internacionais seguem inalteradas desde 2019, quando foi publicada a Resolução 515. O regulamento estabelece critérios padronizados mundialmente para garantir a segurança de passageiros, em conformidade com a Convenção de Chicago e auditados pela Oaci (Organização da Aviação Civil Internacional).
De acordo com a ANAC, cada frasco deve ter até 100 ml, sendo proibido o transporte de volumes maiores, mesmo que parcialmente cheios. Todos os frascos precisam ser acondicionados em embalagem plástica transparente, com capacidade máxima de 1 litro, que possa ser fechada. Apenas uma embalagem por passageiro é permitida, e ela deve ser apresentada na inspeção de embarque. Embalagens do tipo “zip lock” são aceitas, mas não são obrigatórias.
Itens que não atendam às exigências podem ser despachados junto à companhia aérea, caso o passageiro não consiga regularizar a embalagem no momento da inspeção. Segundo a agência, a medida busca prevenir atos de interferência ilícita, como a entrada de explosivos, armas ou substâncias perigosas nas áreas restritas de aeroportos e aeronaves.
Modernização
O Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) iniciou a operação de novos equipamentos de segurança no terminal 3. Os aparelhos foram doados pelo governo dos Estados Unidos, por meio da agência TSA (Transportation Security Administration), após acordo firmado em 2023 com a GRU Airport.
A implementação ocorre de forma gradual, com treinamento específico das equipes de segurança do aeroporto, acompanhadas por profissionais da TSA e da ANAC. A expectativa é que a modernização eleve os padrões de triagem e aumente o nível de segurança das operações internacionais.
