da Agência iNFRA
O MME (Ministério de Minas e Energia) e a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) estimam que o país poderá ampliar significativamente a produção de petróleo e gás natural na próxima década, mantendo competitividade e reduzindo emissões. As projeções constam no Caderno de Produção de Petróleo e Gás Natural do PDE (Plano Decenal de Expansão de Energia) 2035, divulgado nesta quarta-feira (3).
O documento indica que a produção de petróleo pode chegar a 4,9 milhões de barris por dia em 2035, com pico de 5,1 milhões em 2032, impulsionada principalmente pelo pré-sal, responsável por cerca de 76% do total estimado. As emissões específicas devem ficar próximas de 14 kg de CO₂ (dióxido de carbono) equivalente por barril, favorecidas pelo perfil produtivo das áreas do pré-sal.
No gás natural, a produção bruta pode atingir 299 milhões de metros cúbicos por dia em 2035, quase o dobro do registrado em 2024. A produção líquida deve alcançar 127 milhões de metros cúbicos diários, após descontos de consumo interno, perdas e queima, com o pré-sal mantendo papel central.
Os recursos já descobertos continuam predominantes, respondendo por mais de 90% da produção prevista, enquanto áreas ainda não descobertas podem iniciar exploração a partir de 2030, reforçando a segurança energética do país.
A produção onshore também apresenta crescimento, podendo atingir 296 mil barris de óleo equivalente por dia em 2035, impulsionada pela entrada de produtores independentes e políticas de incentivo à revitalização de campos maduros.








