da Agência iNFRA
O CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) aprovou na quarta-feira (16) a resolução que estabelece a governança do nível de aversão ao risco adotado nos modelos computacionais utilizados no planejamento, operação e comercialização da energia elétrica no Brasil. A medida, definida durante reunião do colegiado, atende à Resolução 1/2024 do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) e segue agora para os trâmites formais de publicação no Diário Oficial da União.
Durante a reunião, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) apresentou estudo atualizado sobre a capacidade de atendimento da demanda máxima no período de julho a dezembro de 2025. A entrada de frentes frias e a recuperação dos reservatórios no Sul contribuíram para uma perspectiva mais favorável, segundo os dados apresentados.
O CMSE também determinou que a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) adote providências para viabilizar o uso flexível das usinas termelétricas Luiz Oscar Rodrigues de Melo e Porto do Sergipe I durante os horários de maior demanda. A medida deve reduzir custos operacionais e garantir o uso mais eficiente dos ativos existentes, com destaque para as usinas que operam com GNL (Gás Natural Liquefeito).
Outro encaminhamento foi a solicitação para que ONS, EPE (Empresa de Pesquisa Energética), CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) e ANEEL apresentem, até setembro, uma proposta para harmonizar as bases de dados utilizadas nos estudos elétricos e energéticos, incluindo eventuais aperfeiçoamentos regulatórios.








