da Agência iNFRA
O MME (Ministério de Minas e Energia) realizou, na quarta-feira (3), mais uma reunião do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), que destacou o desempenho consistente do sistema elétrico ao longo de 2025 e confirmou a manutenção da segurança eletroenergética do país. O colegiado também apresentou as bases para a operação em 2026.
Durante o encontro, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) apresentou as curvas de referência de armazenamento para 2026, instrumento que orienta o CMSE sobre a necessidade de medidas adicionais para assegurar o atendimento energético. Seguindo a mesma metodologia aplicada em 2025, a proposta foi aprovada pelo comitê.
O CMSE também validou a metodologia do ONS para caracterizar excedentes energéticos, conforme previsto na Portaria MME 115/2025, que trata do uso da geração inflexível das UTEs (usinas termelétricas). A rotina operacional para o aceite das ofertas de redução de inflexibilidade associadas aos CCEAR (Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado) foi considerada adequada para resguardar a segurança do SIN (Sistema Interligado Nacional), evitar aumento de custos e não comprometer os níveis de armazenamento.
Em atendimento à Resolução CMSE 1/2025, o colegiado avaliou a atualização da metodologia de calibração do CVaR (Conditional Value at Risk). O modelo incorporou contribuições da consulta pública mais recente, incluindo demandas por maior transparência na definição da tolerância à CRef e pela inclusão de excedentes de geração térmica nas análises.
Com base nos resultados operativos do ciclo hidrológico 2024-2025 e na CRef aprovada para 2026, o CMSE decidiu manter a atual percepção de risco que orienta os modelos computacionais do setor para o ciclo 2026-2027. Saiba mais informações técnicas neste link.








