Especializada em transporte movido a GNL (gás natural liquefeito), empresa já selou diversas parcerias estratégicas, entre elas Eneva, Scania e Yara Brasil

Apresentado por VirtuGNL

A VirtuGNL, especializada em logística de longa distância utilizando caminhões movidos a GNL (gás natural liquefeito) com mais de 1.000 km de autonomia, inova o transporte rodoviário com soluções para a descarbonização no país e é a primeira a oferecer uma alternativa viável mais sustentável para empresas que buscam reduzir suas emissões nas estradas brasileiras.

Com objetivo de aumentar a eficiência no transporte de cargas dos grandes embarcadores no mercado brasileiro, a companhia criou um modelo próprio de cogestão logística (4PL) que junto aos clientes desenha o melhor modelo de escoamento de sua carga. A companhia se associa a relevantes fornecedores de gás, cria pontos de abastecimento (CDRs – Centrais de Descarbonização Rodoviária) estrategicamente posicionados nas rodovias para atender sua frota de caminhões movidos a GNL.

A redução das emissões de carbono no escoamento de produtos é fundamental para as empresas alcançarem o desafio de descarbonização de suas operações do escopo 3 e a utilização de caminhões movidos a GNL promove redução superior a 20% na emissão de gases de efeito estufa e até 90% de particulados que são prejudiciais à saúde.

Esta semana, durante a Rio Oil & Gás (ROG.e), a VirtuGNL firmou um contrato com a Yara Brasil, uma das líderes mundiais na produção de fertilizantes, que otimiza suas operações logísticas e atende as metas de descarbonização da empresa. O acordo foi anunciado com a presença do ministro dos Transportes, Renan Filho, demonstrando o apoio do atual governo aos projetos que propõem reduzir emissões, principalmente no setor agrícola, um dos principais no transporte de carga no Brasil.

O contrato com a Yara Brasil representa a consolidação de uma estratégia de negócio, que começou muito antes e envolveu a organização de parcerias entre a VirtuGNL, a Eneva e a Scania que permitem oferecer aos clientes esse modelo pioneiro. A colaboração entre essas companhias promete transformar o cenário do transporte no Brasil, utilizando o GNL como uma ponte para um futuro mais sustentável.

“Acreditamos que esse projeto vai revolucionar o transporte de cargas no Brasil. Não existe hoje, no país, um projeto como o nosso, que oferece segurança no fornecimento, confiabilidade e real redução das emissões. É o que o país e o que as empresas que transportam grandes cargas precisam, um transporte mais limpo e eficiente”, afirma José de Moura Jr., CEO da VirtuGNL.

Para completar a infraestrutura de escoamento sustentável, a VirtuGNL também assinou um Memorando de Entendimento (MOU) com o Porto de Itaqui (MA). Este acordo busca implementar soluções para descarbonizar a frota do porto e poderá envolver o uso do porto, destacando Itaqui como pioneiro nessa solução.

E, por fim, a empresa tem projetos para a criação de uma malha de abastecimento no país. A companhia tem uma licença especial da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para a construção de ponto de abastecimento a GNL e ao longo dos últimos meses, a equipe da companhia percorreu todas as regiões do país para avaliar os melhores pontos de implantação das estações de abastecimento da frota nas rodovias federais, estaduais e municipais.

Primeiros Pontos de Abastecimento na Rota do MaToPi e no Pará

A primeira fase do projeto VirtuGNL é iniciada pela Rota do MaToPi, que compreende os estados Maranhão, Tocantins e Piauí, e que tem um grande fluxo de produtos agrícolas que são escoados pelo Porto de Itaqui, em São Luís (MA), e no estado do Pará para atendimento no transporte das indústrias.

“Nessa primeira fase, a VirtuGNL tem três CDRs (Centrais de Descarbonização Rodoviária) em obras de implantação nos municípios de Santo Antonio dos Lopes e Balsas, no Maranhão, e Parauapebas no Pará, com investimento inicial de R$ 180 milhões. Vamos criar o corredor verde de GNL do Norte ao Sul do Brasil”, explica Moura.

O setor de transporte e logística é o terceiro setor que mais emite gases de efeito estufa no país. Essa jornada pretende criar uma infraestrutura de abastecimento que permitirá a migração para os combustíveis mais sustentáveis, como biometano (bioGNL), em que o Brasil se apresenta com potencial para ser o líder mundial.