da Agência iNFRA
A energia que chega no campo, oferecida pelas distribuidoras, é deficitária e não tem atendimento satisfatório nas áreas irrigadas, aponta estudo da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), executado pela Universidade Federal de Itajubá (MG). Acesse a íntegra neste link.
O documento, intitulado “Avaliação da Demanda Energética na Agricultura Irrigada para Apoio na Condução de Políticas Públicas do Planejamento Setorial”, foi lançado nesta terça-feira (10), durante o 3º Workshop “Setor Agropecuário na Gestão da Água”.
Os achados do levantamento foram apontados por indicadores desenvolvidos para estimar os investimentos do setor elétrico quanto às demandas do agro. Dentre os indicadores, o IAR (Índice de Adensamento Rural), que avalia a disponibilidade de rede de média tensão das distribuidoras de energia nas áreas rurais, e o ENS (Energia Não Suprimida), que analisa os aspectos de continuidade do serviço de fornecimento de energia elétrica aos sistemas de irrigação.
O estudo mostra ainda que, para suprir a demanda futura da irrigação, será necessário um crescimento anual da rede elétrica de 5% a 7%. Para alguns estados da região Norte, a necessidade fica acima de 20% ao ano.