da Agência iNFRA
A área do território brasileiro com registro de seca entre abril e maio chegou a 4,7 milhões de km2, o que equivale a 55% do território brasileiro, segundo informa o Monitor de Secas, divulgado pela ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico). Em maio, as regiões Norte, Sudeste e Sul tiveram aumento da ocorrência do fenômeno.
O monitoramento feito entre os dois meses mostra um abrandamento do fenômeno nos estados do Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Tocantins. Por outro lado, houve uma intensificação da seca no Acre, Maranhão, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.
Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe mantiveram-se estáveis quanto à severidade da seca, segundo informou a ANA. No Amapá, devido ao volume de chuvas acima da média, o fenômeno deixou de ser registrado. E no Pará, que não apresentava o fenômeno, permaneceu sem registrar seca. Por fim, no último mês de maio, a seca voltou a aparecer em Rondônia e Roraima.
Seca nas regiões das hidrelétricas
Nas regiões Sudeste e Sul, que se destacam por concentrarem as usinas hidrelétrica responsáveis pela maior produção de energia elétrica, os meses de abril e maio apontaram um abrandamento do fenômeno. Porém, em relação à extensão da área com seca, houve um aumento no período.
Minas Gerais, por exemplo, que em maio teve a seca de maior severidade entre os estados do Sudeste, apresentou um aumento de 74% para 83% da área com seca. Em São Paulo, a seca ocupa 91% do território, o maior percentual de área com seca na região. Entretanto, no monitoramento dos últimos meses (abril e maio), o fenômeno no estado se manteve estável, com seca moderada em 67% do território.
No Paraná, houve intensificação da severidade do fenômeno, cuja área afetada com seca moderada aumentou de 27% para 40%. Ainda assim, o estado é o que teve, em maio, a condição mais branda e o menor percentual de área com seca na região Sul.