Gabriel Vasconcelos, da Agência iNFRA
A Petrobras admitiu no início da noite desta quinta-feira (18) um vazamento de gás natural na plataforma P-40, localizada no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos. O incidente levou à paralisação da unidade. Em nota, a estatal informou que o vazamento já foi controlado e negou que tenha relação com a greve dos petroleiros, que chegou ao seu quarto dia.
“O sistema detectou um vazamento de gás que foi imediatamente controlado de forma segura pela equipe a bordo da plataforma. Como medida preventiva, todas as linhas foram despressurizadas e a produção da unidade foi temporariamente paralisada”, informou a companhia, acrescentando que não houve feridos.
Associação com a greve
Mais cedo, o Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense) e a FUP (Federação Única dos Petroleiros) chegaram a atribuir o episódio ao trabalho de equipes de contingência, formada por petroleiros que não aderiram ao movimento grevista. Segundo as entidades sindicais, o vazamento teria afetado toda a produção da Bacia de Campos, o que a Petrobras nega. “A produção das demais plataformas da Bacia de Campos segue normalmente”, diz a estatal.
Segundo a FUP, o movimento grevista já impacta a operação de 26 plataformas da Petrobras no litoral norte do Rio de Janeiro e duas no mar do Espírito Santo. A greve também atingiria novas refinarias, unidades da subsidiária de transportes Transpetro, quatro usinas termelétricas e duas usinas de biodiesel, entre outras unidades. Nos últimos dias, a Petrobras têm minimizado o impacto da mobilização dos funcionários.







