01/12/2025 | 17h14  •  Atualização: 02/12/2025 | 13h03

Petrobras assina nesta terça (2) contrato para usina solar dentro da Rnest

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Gabriel Vasconcelos, da Agência iNFRA

A Petrobras vai assinar nesta terça-feira (2) o contrato para construção de uma usina de geração fotovoltaica dentro da Rnest (Refinaria Abreu e Lima), disse a presidente da estatal, Magda Chambriard. A unidade, a ser construída pela Brafer Solar, terá capacidade de 12 MW (megawatts), equivalente a 10% do consumo da refinaria, informaram os executivos da Petrobras em entrevista coletiva.

Também na terça, a Petrobras vai anunciar a previsão de incremento de 50 mil bpd (barris por dia) de derivados na capacidade da refinaria, a ser efetivada na passagem de 2026 para 2027. A Rnest passa por obras de ampliação, com construção do seu Trem 2, que, uma vez terminado em 2029, vai mais do que dobrar a capacidade atual da unidade, para 260 mil bpd.

A assinatura vai contar com a presença do presidente Lula, que visita a refinaria, localizada no Complexo Industrial de Ipojuca (PE).

Ampliação da Rnest
Em meados de outubro, a Petrobras concluiu a assinatura de todos os contratos para a retomada da construção das unidades de processamento da Rnest. São sete principais conjuntos de contratos com empresas como a Consag, Tenenge, CPL, Possebon, Tecnosonda e Schneider Eletric, que somam mais de R$ 8 bilhões em investimentos. Segundo a Petrobras, três desses contratos já teriam execução avançada.

Segundo o gerente executivo de Sistemas de Superfície, Refino, Gás e Energia, Flavio Casa Nova, a entrega das obras vai acontecer de forma escalonada, até julho de 2029. A unidade, que tinha capacidade para 88 mil bpd até o ano passado, já produz algo próximo a 130 mil bpd, em função de novos equipamentos e melhorias.

Um deles foi a unidade SNOX, uma instalação de abatimento de emissões, que transforma óxidos de enxofre e de nitrogênio em ácido sulfúrico, o que incrementou a produção em 27 mil bpd. Houve, ainda, revamps (modernizações) no Trem 1 e na atual unidade de destilação da refinaria.

“Ao fim de 2026, a Rnest vai estar pronta para crescer [a produção] em mais 50 mil bpd, completando a expansão com mais 130 mil bpd em julho de 2029, quando vai chegar a uma produção total de 260 mil bpd”, detalha Casa Nova. Hoje, na operação, há 3 mil funcionários, número que deve passar a 3,4 mil ou 3,5 mil ao fim das obras, afirmou o gerente. A maior geração de empregos é mesmo temporária, quando a Petrobras estima entre 10 mil e 15 mil operários no terreno.

Magda Chambriard lembrou que a Rnest é uma refinaria “extremamente moderna”, que vai ser capaz de chegar a uma fração de 70% de diesel S-10, alcançando 17% da demanda nacional do produto. Os 30% restantes se dividiram entre gasolina, GLP e nafta.

Porto de Suape
A presidente da Petrobras destacou, ainda, o grau de integração da unidade com o porto de Suape, que tende a aumentar com a expansão.

“Nesse porto, a Petrobras já opera 81% dos granéis líquidos movimentados. E quando se fala em expansão da refinaria, também estamos falando de aumento na participação da Petrobras nas atividades do porto”, disse.

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