09/12/2025 | 13h00

PPSA vai comercializar 106,5 mi de barris de petróleo em julho de 2026

Foto: André Ribeiro/Agência Petrobras

Gabriel Vasconcelos, da Agência iNFRA

A PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A) anunciou que vai comercializar 106,5 milhões de barris de petróleo da União em um novo leilão, o sexto de cargas produzidas da empresa pública, marcado para 29 de julho de 2026, na B3, em São Paulo.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (9), pelo superintendente de Comercialização de Petróleo da PPSA, Guilherme França, durante o Fórum Técnico PPSA 2025, que acontece no Rio de Janeiro.

Segundo França, esse óleo virá dos campos de Mero, Itapu, Atapu, Sépia, Búzios e Bacalhau. O leilão será dividido em lotes. Serão ofertados 64 milhões de barris de petróleo de Mero, 21,5 milhões de barris de Búzios, 13 milhões de Bacalhau, 4 milhões de Itapu, 2 milhões de Sépia e outros 2 milhões de Atapu, segundo a PPSA. A maior parte das cargas serão entregues ao longo de 2027.

Expectativa para 2026
Mais cedo, o presidente da PPSA, Luis Fernando Paroli, disse que a empresa, que gere os contratos de partilha no pré-sal, vai arrecadar R$ 30,6 bilhões em 2025, e deve obter R$ 28 bilhões em 2026.

A principal diferença foi a realização do leilão de áreas não contratadas do pré-sal, que responderá por R$ 8,79 bilhões da arrecadação total da empresa em 2025. Essa fonte poderá ou não se repetir em 2026. Isso porque uma das áreas não contratadas da Bacia de Santos colocadas à venda este ano, a da jazida compartilhada de Tupi, não foi arrematada e poderia voltar em um novo leilão desse tipo. Outra área não contratada no pré-sal que poderia ser colocada à venda é a da jazida de Jubarte, na Bacia de Campos.

Segundo fontes da PPSA, ainda não há sinalização do governo sobre a realização de um novo leilão desse tipo, que, na prática, antecipa receitas do pré-sal ao governo. Mas é consenso que, se a intenção for repetir a dose em 2026, seria importante ter uma decisão ainda no início do ano, porque, entre outros fatores, haverá maior tempo de avaliação e rigor por parte do TCU (Tribunal de Contas da União) com relação a um novo certame.

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