Rio Grande do Sul ainda tem 4 usinas, 3 subestações e 24 linhas de transmissão indisponíveis

Elisa Costa, da Agência iNFRA

Conforme o monitoramento mais recente do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), estão indisponíveis as usinas de Monte Claro, 14 de Julho, Jacuí e Dona Francisca, as subestações Nova Santa Rita, Canoas 1 e Candelária, além de 10 transformadores e 24 linhas de transmissão no Estado do Rio Grande do Sul. Segundo o órgão, não há previsão para retorno do funcionamento dos ativos.

Para manter a segurança eletroenergética do Rio Grande do Sul, o ONS realiza uma operação especial com ações que foram apresentadas em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico nesta quarta-feira (8). Entre os destaques, está o acompanhamento de equipamentos fora de operação, junto à avaliação de danos causados e tempo para retorno ao SIN (Sistema Interligado Nacional).

Para garantir o atendimento imediato, o órgão indica o despacho para a térmica Canoas gerar energia e a importação de energia do Uruguai no valor máximo permitido (570 MW). “Além disso, as equipes do ONS e de agentes buscam, por exemplo, a possibilidade de viabilizar a energização emergencial de uma linha de transmissão em 525 kV entre as subestações de Itá e Gravataí”, detalhou o órgão.

Fornecimento de energia
O MME (Ministério de Minas e Energia) informou que nas últimas 24 horas as equipes de manutenção conseguiram restabelecer o fornecimento de energia em 32 mil unidades consumidoras no Rio Grande do Sul. Apesar disso, seis municípios do interior do estado ainda estão sem nenhum fornecimento: Boqueirão do Leão, General Câmara, Gramado Xavier, Muçum, Relvado e Vespasiano Correa.

Conforme o boletim mais recente da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), cerca de 390 mil consumidores ainda estão com os serviços interrompidos. Além disso, houve o desligamento dos transformadores da subestação Porto Alegre, devido às inundações. “Os transformadores foram desligados para minimizar utilização de ar comprimido dos disjuntores de 230 kV”, destacou o órgão.

Malha aérea e combustíveis
A fim de reintegrar o estado à malha aérea nacional, o comitê de monitoramento da situação dos combustíveis no Rio Grande do Sul, coordenado pelo MME, decidiu distribuir o fluxo de passageiros do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, para terminais menores que estão operando no estado afetado pelas chuvas e em Santa Catarina.

“O abastecimento de QAV será priorizado nos terminais de Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo e Pelotas, no Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, será dada especial atenção a Chapecó, Florianópolis e Jaguaruna”, informou o MME. A estratégia dá prioridade a aeronaves e helicópteros de pequeno porte, principalmente para aqueles utilizados em resgates.

No que diz respeito ao gás de cozinha, as quantidades atingiram o ponto de equilíbrio de demanda. Segundo o MME, na quarta-feira (8) o volume atingiu 950 toneladas, e a previsão para esta quinta-feira (9) era de 1.050 toneladas. O diesel e a gasolina, por outro lado, estão com saída entre 50% e 60% do volume considerado normal.

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