da Agência iNFRA
A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira (14) os Reajustes Tarifários Anuais das distribuidoras Neoenergia Brasília e EDP São Paulo, que entram em vigor nos próximos dias. Os reajustes impactam milhões de consumidores e refletem custos com encargos setoriais, transporte de energia e componentes financeiros apurados pelas empresas.
A Neoenergia Brasília, que atende cerca de 1,19 milhão de unidades consumidoras, terá aumento médio de 11,93% para seus clientes. O reajuste será aplicado a partir de 22 de outubro, com índices de 10,56% para consumidores residenciais, 11,01% para baixa tensão e 14,47% para alta tensão. Segundo a distribuidora, os principais fatores que motivaram os reajustes foram custos com encargos setoriais e componentes financeiros do processo.
Já a EDP SP, responsável por cerca de 2,2 milhões de unidades consumidoras em 28 municípios paulistas, terá aumento médio de 16,78%, válido a partir de 23 de outubro. Para consumidores residenciais, o reajuste será de 14,67%, enquanto a média de baixa tensão será de 15,44% e de alta tensão, 19,80%. Os ajustes refletem custos com encargos setoriais, transporte de energia e componentes financeiros apurados para o período.
Em ambos os casos, os reajustes seguem o processo tarifário anual, que atualiza a Parcela B pelo índice de inflação estabelecido em contrato (IGP-M ou IPCA) menos o fator X. A Revisão Tarifária Periódica, realizada em anos alternados, define de forma mais complexa o custo eficiente da distribuição, metas de qualidade, perdas de energia e componentes do Fator X para o ciclo tarifário.
Segundo a ANEEL, tanto o RTA quanto a RTP incluem repasses de custos com compra e transmissão de energia e encargos que custeiam políticas públicas, garantindo o equilíbrio financeiro das distribuidoras sem comprometer a prestação de serviços.






