30/07/2025 | 19h53

ANTAQ divulga resultados da pesquisa de fortalecimento da relação porto-cidade

Foto: ANTAQ/Divulgação

da Agência iNFRA

A ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) divulgou nesta quarta-feira (30) a Pesquisa de Fortalecimento da Relação Porto-Cidade para a Promoção da Resiliência Climática e Sustentabilidade. Os resultados apontam que há diversas iniciativas em andamento nos portos nacionais, tanto alinhadas quanto independentes à Agenda 2030.

Entre os principais resultados, o estudo indicou que temas como mobilidade urbana e preservação do patrimônio nas áreas portuárias já fazem parte do planejamento dos portos. Embora o tema das mudanças climáticas seja mais recente, os dados demonstram uma postura cada vez mais ativa por parte das administrações portuárias. Por outro lado, o diagnóstico também revela pontos de atenção, como justiça climática, moradia para comunidades vulneráveis próximas aos portos e o estabelecimento de metas mais claras para cumprir a Agenda 2030.

No primeiro bloco da pesquisa, intitulado “Maturidade dos Portos Organizados frente à Agenda 2030”, 89,47% dos portos afirmaram ter identificado os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) mais relevantes para suas operações, e 57,9% já estabeleceram metas relacionadas a esses objetivos. Os ODS mais citados pelas autoridades portuárias foram: ODS 14 (Vida na água), ODS 11 (Cidades e comunidades sustentáveis) e ODS 13 (Ação contra a mudança global do clima).

O segundo bloco analisou especificamente os avanços em três ODS: 11, 13 e 17 (Cidades e comunidades sustentáveis; ação contra a mudança global do clima; e parcerias e meios de implementação, respectivamente), escolhidos com base em sua relevância para a relação porto-cidade, a partir da experiência do projeto-piloto realizado em 2024 na cidade portuária de Santos. 

Os dados mostraram que 79% dos portos implementam ações para integrar o tráfego de veículos de carga ao fluxo urbano, outros 79% promovem a preservação do patrimônio natural ou histórico ligado ao porto, e 74% indicaram que suas áreas de influência não apresentam vulnerabilidade significativa a desastres naturais.

Recomendações
Diante desse panorama, a ANTAQ apresentou seis recomendações principais aos portos públicos. São elas: fortalecer a governança comunitária portuária; investir em capacitação com foco em ODS, ESG e mudança do clima; fomentar o engajamento dos diversos públicos; integrar temas de resiliência e sustentabilidade ao planejamento urbano; implementar sistemas de monitoramento com indicadores de desempenho; e estabelecer parcerias estratégicas voltadas à resiliência climática.

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