da Agência iNFRA
O Brasil lançou, durante a 42ª Assembleia da Organização Internacional da Aviação Civil, em Montreal (Canadá), a 5ª edição do Plano de Ação para a Redução das Emissões de CO2 na Aviação Civil Brasileira. O documento foi elaborado em parceria pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo e pela Secretaria de Aviação Civil do Ministério de Portos e Aeroportos.
A cooperação entre os órgãos começou em 2013, ano da primeira edição do plano, que desde então vem sendo atualizado a cada três anos. As versões anteriores, de 2016, 2019 e 2022, aprimoraram metodologias e incorporaram novas iniciativas voltadas à sustentabilidade do setor aéreo. O objetivo central é alinhar o país aos compromissos internacionais de combate às mudanças climáticas e sistematizar medidas de mitigação em andamento.
Entre as novidades da 5ª edição estão a ampliação de políticas e regulações nacionais ligadas ao desenvolvimento de combustíveis sustentáveis de aviação, à inovação da indústria aeronáutica e aos programas ambientais Aeroportos Sustentáveis e SustentAr, conduzidos pela ANAC.
O documento destaca ainda os ganhos de eficiência ambiental obtidos nas últimas duas décadas. Entre 2005 e 2024, o índice de intensidade de emissões na aviação doméstica caiu de 1,49 para 0,97, representando redução nas emissões líquidas de CO2 por unidade de transporte de passageiros e carga. Embora o volume total de emissões deva crescer até 2035, em razão da expansão do setor, a tendência é de queda contínua na intensidade de emissões, indicando maior eficiência ambiental.








