Gabriel Vasconcelos, da Agência iNFRA
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, começou hoje (13) a teleconferência sobre o resultado da estatal no 1° trimestre de 2025 falando em “austeridade e controle geral de custos” para fazer frente à redução na cotação internacional do petróleo. Magda observou que o barril do tipo brent, hoje na casa dos US$ 65, está cerca de US$ 20 abaixo do preço registrado há um ano (US$ 83,24). Só depois desse recado de disciplina é que Magda citou o lucro da Petrobras, de R$ 35,3 bilhões nos três primeiros meses do ano.
“Estamos empenhados em resolver esta questão (queda do brent) dedicando muito esforço em prol da disciplina de capital para 2025. Esse cenário desafiador de US$ 65 por barril vai exigir simplificação de projetos, boas margens e significativa redução de custos. Isso é o que estamos endereçando e o que todas as grandes petroleiras estão fazendo”, disse na fala de abertura.
“Nossos produtos são valorados pelo mercado internacional, variam conforme preço e taxa de câmbio, sem que tenhamos controle dessas duas variáveis. Temos a obrigação de reagir a essas flutuações. Estamos absolutamente cientes da obrigação de reagir a essas flutuações. Quando o preço (do petróleo) sobe, temos mais conforto para alargar as nossas ideias. Quando o preço desce, é hora de apertar os cintos”, continuou Magda.
