Lais Carregosa, da Agência iNFRA
A Eletronuclear pediu uma nova suspensão do pagamento de R$ 800 milhões por ano em empréstimos de Angra 3 à Caixa e ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) até dezembro de 2026. A informação é do presidente da estatal, Raul Lycurgo, em audiência na CME (Comissão de Minas e Energia) da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (27).
Segundo Lycurgo, o pedido é para que os bancos suspendam a cobrança enquanto o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) analisa a retomada da usina nuclear de Angra 3. “Até porque, no estudo do BNDES, tem o pré-pagamento dessa dívida toda”, declarou. A estatal já havia solicitado o waiver para o ano de 2025, mas não obteve retorno.
De acordo com ele, o BNDES precisará atualizar os estudos da modelagem financeira para a conclusão da usina, uma vez que o acordo entre Eletrobras e União prevê a venda da participação da companhia na estatal. Os estudos foram realizados com base na participação societária anterior ao acordo.
