da Agência iNFRA
O transporte fluvial na Amazônia tem se consolidado como um dos modais mais eficientes e menos poluentes da matriz logística brasileira, de acordo com o MPor (Ministério de Portos e Aeroportos). Um levantamento da Secretaria Nacional de Hidrovias e Navegação, do Ministério, indica que a eficiência energética das barcaças é 78% superior à do transporte rodoviário e mais de 30% maior que a do ferroviário, considerando o consumo de combustível por tonelada transportada.
Segundo o estudo, o uso de comboios com dezenas de barcaças permite o escoamento de grandes volumes de carga com menor consumo energético, o que resulta em redução significativa das emissões de CO₂, especialmente em regiões ambientalmente sensíveis.
Além do aspecto ambiental, o modal fluvial apresenta vantagens econômicas. Estudos técnicos do MPor apontam que, em longas distâncias, o transporte hidroviário pode ser até 50% mais barato do que o rodoviário. A integração entre modais contribui para diminuir custos logísticos, aumentar a competitividade do produto brasileiro e equilibrar a matriz de transportes do país.
Para ampliar esses ganhos, o governo federal afirma que tem direcionado investimentos à renovação e à expansão da frota fluvial por meio do Fundo da Marinha Mercante. Na região Norte, os projetos somam R$ 2,7 bilhões, com destaque para o Pará e o Amazonas. Parte significativa das embarcações está sendo construída em estaleiros locais, o que estimula a geração de empregos e fortalece a indústria naval regional.








