da Agência iNFRA
As reservas totais de petróleo atingiram a marca de 29,2 bilhões de barris em 2024, de acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O número representa um crescimento de 6% na comparação com o ano anterior. As reservas provadas de petróleo também aumentaram 6%, com uma soma de 16,8 bilhões de barris.
A ANP divulgou, nesta segunda-feira (30), dados consolidados sobre a evolução do setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis no Brasil em 2024. As informações mostram que a produção nacional de petróleo teve uma queda, no ano, de 1%, com 3,4 milhões de barris/dia. No pré-sal, a produção chegou a uma média de 2,6 milhões de barris/dia no ano, o que corresponde a 78,8% da produção do país.
O Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, que abriga esses dados, registra ainda que foi exportado o volume de 1,7 milhão de barris/dia em 2024, e as importações foram de 282 mil barris/dia.
Gás natural
Os números referentes ao gás natural indicaram um crescimento de 5,1% nas reservas totais da commodity, que chegaram a 740,5 bilhões de m³. As reservas provadas alcançaram 546 bilhões de m³ (uma alta de 5,6% em relação a 2023). A produção cresceu 2,5%, com 153,2 milhões de m³/dia. A produção no pré-sal aumentou para 76,7%.
Derivados
A produção nacional de derivados do petróleo cresceu 1,2% em 2024 e atingiu 2,2 milhões de barris/dia, o que correspondeu a 86,4% da capacidade instalada de refino. A produção de gasolina cresceu 4,26% no período e, a de diesel, 3,3%.
Já as vendas de derivados pelas distribuidoras registraram crescimento de 0,6% em 2024 na comparação com 2023, com destaque para as vendas de querosene de aviação, que subiram 6,78%. As vendas de gasolina C (já misturada com etanol anidro) recuaram 3,53% no período e, de óleo diesel, avançaram 2,9% na mesma base de comparação.
Biocombustíveis
A ANP também divulgou os dados referentes ao setor dos biocombustíveis. No ano passado, a produção de biodiesel cresceu 20,4%, principalmente devido, segundo a agência reguladora, ao aumento do teor de mistura no óleo diesel. A produção de etanol aumentou 4,2% e chegou à marca de 37 bilhões de litros. As vendas de etanol hidratado registraram uma alta de 33,9%.
