Lais Carregosa, da Agência iNFRA
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta terça-feira (23) que a “falta de demanda” que leva aos cortes obrigatórios de geração, o chamado curtailment, é um “risco do investidor”. O que pode ser discutido pelo poder público, segundo ele, são compensações quando os cortes ocorrem por falta de planejamento.
“A princípio, onde o curtailment está escalando por falta de estrutura e de planejamento do Poder Público, há espaço para se discutir uma possibilidade de compensação às empresas. Onde é por falta de demanda, é o risco do investidor, então não há espaço para, na minha compreensão, se discutir, colocar mais esse peso e onerar mais a conta de luz para o consumidor brasileiro”, afirmou à imprensa após cerimônia de renovação do contrato da Neoenergia Pernambuco na sede da pasta em Brasília.
Segundo Silveira, o grupo de trabalho que trata do curtailment no ministério deve ser concluído “nos próximos dias”.








