da Agência iNFRA
As estratégias para alcançar a eficiência no setor portuário e os desafios para buscar preços competitivos marcaram o evento SUMMIT PORTOS 2022 – Capacidade e Competitividade, realizado em Brasília no dia 1º de setembro, reunindo autoridades e expoentes do mercado.
A necessidade de segurança jurídica e de uma regulação governamental compatível com as demandas foram apontadas como base para que esses investimentos possam acontecer. A integração vertical – com a união de forças de diversos players da cadeia produtiva proporcionando redução de custos – foi defendida como prática adequada aos padrões brasileiros.
O projeto de desestatização do porto de Santos e a discussão sobre a necessidade de um novo terminal de contêineres, a partir da concessão do STS10, estiveram presentes nas falas os participantes, como indicativos da necessidade de acelerar os investimentos como forma de reduzir o desperdício com filas e burocracia.
O diretor do jornal A Tribuna, Marcos Santini, veículo promotor do evento, enfatizou que o crescimento do setor portuário representa benefícios para toda a cadeia produtiva. O candidato a deputado federal Júlio Lopes (PP) destacou a necessidade de unificação de documentos, para desburocratizar a relação com o poder público.
O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, em vídeo gravado para o evento, afirmou que o setor portuário se mostrou resiliente e pronto para os desafios de crescimento do país. O ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Augusto Nardes, em palestra de abertura, reconheceu que é necessário agilizar as decisões dos órgãos de controle, que, segundo ele, não podem ter apenas caráter punitivista.
No painel “Diagnóstico do Setor Portuário – Impacto das Restrições da Capacidade Portuária nos Custos e na Eficiência Logística do País”, os palestrantes indicaram que há espaço para ampliar a infraestrutura nacional, diante da reconfiguração que o mundo está passando no momento, desde que medidas sejam tomadas para propiciar as condições adequadas para os investimentos.
O segundo painel da tarde abordou as “Melhores Práticas Adotadas no Mundo” em relação ao setor portuário, no qual os palestrantes indicaram que o país ainda está atrasado em relação ao atendimento da demanda do setor de contêineres, que pode ser expandida.
O terceiro painel foi dedicado aos desafios do setor portuário. Novamente a falta de planejamento foi apontada como fator de atraso, inclusive com a apresentação de prejuízos causados pelo baixo volume de investimentos no setor.
O painel final ficou por conta do secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Marcus Dias, que tratou dos processos de verticalização no setor. O diretor de Investimentos e Terminais da TiL (Terminal Investment Limited), Patrício Júnior, fez em sua fala de encerramento uma conclamação para que o país possa avançar e se livrar da ineficiência no setor de transportes e logística.
Além da troca de ideias e conhecimentos proporcionada de forma presencial no Brasília Palace Hotel, o SUMMIT PORTOS 2022 também disponibilizou conteúdo pela internet, com transmissões feitas a partir do aplicativo do evento e por veículos de comunicação, como o próprio Grupo Tribuna e a Agência iNFRA, parceria de mídia do evento. Mais informações podem ser consultadas no endereço eletrônico http://www.summitportos.com.br.