Clima de divergências marca primeiro debate público sobre a Ferrogrão

A construção da Ferrogrão, ferrovia que deverá ligar o Mato Grosso ao Pará, começou a ser discutida nesta quarta-feira (22) em Cuiabá (MT). A primeira audiência pública para debater o projeto foi marcada por um clima divergências nada amistoso.

De um lado, a comunidade e caminhoneiros reclamaram que não foram ouvidos e que a obra gerará desemprego para quem transporta carga por caminhões.

Segundo eles, cerca de 10 mil caminhoneiros  poderão ficar desempregados, sem contar as perdas com os investimentos em postos de combustíveis e oficinas que estão sendo construídos ao longo da BR-163.

“Yes, We Can”, diz secretário

Do outro lado, representando o governo federal, o secretário de coordenação do PPI (Programa de Parceria de Investimentos), Tarcísio de Freitas fez uma defesa veemente da construção da Ferrogrão. Ele afirmou que serão R$ 12,7 bilhões em investimentos somente na construção da via.

Para ele, é possível construir a ferrovia harmonizando questões sociais e do meio ambiente com a obra. E, parafraseando o ex-presidente dos EUA Barack Obama, Tarciso afirmou: “Yes, we can”.

As comunidades indígenas deverão fazer protestos contra a ferrovia em outras audiências, pois temem que só sejam ouvidos no momento em que não seja mais possível interromper o processo da obra, como aconteceu com a construção de Belo Monte.

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