Rafael Bitencourt, da Agência iNFRA
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, espera que a exploração de minerais críticos no Brasil, em especial aqueles demandados pela transição energética, tenha uma abordagem diferente àquelas que foram adotadas na exploração de grandes reservas de ouro e minério de ferro.
“Não vamos repetir os ciclos do ouro e do minério de ferro. O Brasil tem tudo para ser um centro de inteligência na mineração. Para desenvolver tecnologia, a cadeia produtiva, atraindo investimentos”, disse Silveira, depois de citar que o país possui posição privilegiada com as maiores reservas de nióbio, grafite, terras-raras, níquel, lítio entre outros. “Esses minerais estão no centro da mudança global para a nova economia, a ‘verde’. Um mundo menos poluente e mais eficiente do ponto de vista energético passa por esses materiais que temos em abundância”, destacou.
A declaração do ministro foi dada ao discursar na solenidade de posse do novo diretor da ANM (Agência Nacional de Mineração), José Fernando Gomes Júnior.
Em mensagem dirigida a Gomes, Silveira ressaltou: “Uma de suas tarefas principais é assegurar que os minerais críticos e estratégicos sejam cada vez mais protagonistas da transição energética”.
No discurso, o ministro reforçou o compromisso de lançar a política de incentivo ao setor. “O mundo está de olho no que é nosso, mas o Brasil é dos brasileiros. Estamos finalizando a política de minerais estratégicos e críticos”, ressaltou.








