02/10/2025 | 18h49  •  Atualização: 03/10/2025 | 12h28

ANP destaca transição energética e potencial do pré-sal em conferência

Foto: ANP

da Agência iNFRA

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) participou da International Conference and Exhibition, promovida pela American Association of Petroleum Geologists, em realização no Rio de Janeiro até 3 de outubro. A conferência reúne especialistas internacionais para debater o papel da geociência e da exploração de hidrocarbonetos diante da transição para um futuro de baixo carbono.

A ANP foi representada pelo diretor-geral, Artur Watt, e pela diretora Symone Araújo. No primeiro dia, Symone participou de duas atividades: a Reunião de Reguladores, restrita a representantes de agências de diversos países, e o Fórum das Agências Reguladoras, aberto ao público.

Em sua fala, a diretora destacou o papel do gás natural como combustível da transição energética e ressaltou a importância dos recursos do setor para financiar mudanças estruturais. “O gás, entre os fósseis, é o combustível da transição. O desafio é produzir mais energia com menos emissões, garantindo segurança, equidade e desenvolvimento sustentável”, afirmou.

Ela também lembrou que a ANP distribui cerca de R$ 100 bilhões por ano em royalties e participações governamentais, além de investir R$ 4,2 bilhões anuais em pesquisa, inovação e eficiência energética.

Na abertura oficial do evento, Artur Watt enfatizou o potencial brasileiro para atrair investimentos. Segundo ele, somente em 2025 são esperados US$ 20 bilhões em produção e US$ 1,5 bilhão em exploração. “O Brasil oferece potencial geológico único, força de trabalho qualificada, infraestrutura robusta e ambiente regulatório estável. Isso nos torna um destino seguro para investidores”, disse.

O diretor também apontou novas frentes de exploração, como a Margem Equatorial, o 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha, marcado para 22 de outubro, e a futura inclusão de 275 blocos na Oferta Permanente de Concessão. “Estamos próximos de alcançar o potencial pleno do pré-sal, e as novas fronteiras são cruciais para substituir reservas e sustentar o setor no longo prazo”, destacou.

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