da Agência iNFRA
O Brasil tem hoje nove projetos de saneamento básico em fase avançada de estruturação, que devem ser concluídos entre 2026 e 2027, segundo levantamento do Instituto Trata Brasil com base em dados do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). As iniciativas reúnem diferentes modelos, como privatizações, concessões e PPPs, e somam investimentos estimados em R$ 62,7 bilhões, com possibilidade de atender 35,8 milhões de pessoas em 1.460 municípios.
Entre os projetos em elaboração, está o da Copasa, em Minas Gerais, cuja possível privatização ainda é discutida na Assembleia Legislativa. O estudo envolve serviços de água e esgoto voltados para uma população superior a 14 milhões de habitantes. Estados como Pernambuco e Maranhão também têm concessões robustas previstas, com valores estimados em R$ 18,9 bilhões e R$ 18,7 bilhões, respectivamente.
Outras iniciativas incluem concessões no Rio Grande do Norte, Rondônia e Arapiraca (AL), além de projetos de PPP focados em esgotamento sanitário em Goiás e na Paraíba. Em Porto Alegre, o estudo está sendo revisado para priorizar obras de drenagem e sistemas de proteção contra cheias.
Os projetos fazem parte de um esforço de órgãos federais, estaduais e municipais para ampliar a cobertura de água e esgoto no país. O Marco Legal do Saneamento estabelece a meta de universalização até 2033, com 99% da população atendida com água potável e 90% com coleta e tratamento de esgoto.








