Gabriel Vasconcelos, da Agência iNFRA
A Petrobras informou hoje (19) ter assinado com a Subsea7 um contrato de EPCI no valor de R$ 8,4 bilhões para o projeto Búzios 11, no megacampo homônimo da Bacia de Santos. EPCI é a sigla em inglês para contrato de engenharia, aquisição, construção e instalação submarina.
O projeto de Búzios 11 prevê a interligação de 15 poços à plataforma P-83, sendo 8 poços produtores e 7 poços injetores alternados de água e gás natural. Trata-se de um sistema de risers rígidos e linhas de fluxo (tubulações) de 112 km, que serão fabricadas na base da Subsea7 em Ubu, no Espírito Santo. O início dessa campanha offshore está previsto para outubro de 2027 e deve adentrar 2028.
O FPSO P-83 terá capacidade para produzir até 225 mil barris de óleo por dia e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás diariamente.
O consórcio de Búzios é composto pela Petrobras como operadora, com 88,99%, e as petroleiras chinesas CNOOC (7,34%) e CNODC (3,67%), com gestão de contrato de partilha da produção pela estatal PPSA.
Conteúdo local
O contrato estabelece um requisito mínimo de 40% de conteúdo local, mas a expectativa é alcançar percentual acima de 50%, diz em nota a Petrobras.
No documento, a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, defende que um conteúdo local maior “aproxima os fornecedores da companhia, e amplia o desenvolvimento da cadeia de fornecimento nacional, além de gerar empregos”. A Petrobras projeta a geração de mais de mil empregos diretos e indiretos.